De acordo com Ricardo Falcão, Diretor de TV da Claro no Brasil, o produto de streaming Claro Box TV, lançado no país no ano passado, é responsável por 30% das vendas de TV na operadora. O serviço de streaming da Claro compreende em um set-top box avançado, que pode ser assinado por R$ 29,90, e que permite assinar diversos serviços, incluindo a TV paga linear e aplicativos de VOD, incluindo o Claro Vídeo, e outros serviços.
No entanto, segundo Falcão, os clientes do streaming da operadora contratam “quase” duas assinaturas adicionais via operadora. Entre 1,7 e 1,8 serviços adicionais são contratados, em média, pelo clientes do Claro Box. Ainda segundo Falcão, quase todos os assinantes do Claro Box estão na base de banda larga da operadora. Isto porque, embora a operadora tenha lançado o serviço para áreas não cabeadas, a alta demanda fez a operadora postergar os planos para o mês de julho. “Vimos que não conseguiríamos atender nestas áreas e suspendemos para lançar quando estivéssemos prontos”, disse.
Alem disso, segundo Falcão, a Claro tem interesse em trabalhar com os provedores de Internet, os ISPs, nas localidades não cabeadas. “O negócio fora das nossas redes cabeadas é muito novo para nós, mas temos todo o interesse de ter parcerias com provedores”, diz. A operadora vem trabalhando em um modelo de negócios que beneficie os ISPs, a Claro e o assinante. “Entendemos e respeitamos muito a presença dos ISPs nestas áreas, com relacionamento muito forte com os assinantes. Estamos em conversa avançada com alguns provedores e vamos pilotar alguns modelos em breve”, diz.
Com a o serviço, a operadora espera poder chegar em localidades onde não conta com rede própria. “Não temos cobertura de cabo em todas as cidades, mas com esse produto, podemos chegar a todos os 60 milhões de lares”, finaliza Alessandro Maluf, Diretor de Produtos de Vídeo da Claro.